sábado, 12 de dezembro de 2009


Basta um sorriso ou ao menos seu esboço, para que eu me esqueça por um segundo que por trás desses lábios há um nó na garganta.


só lembramos o quanto é bom dormir com cobertas quando o calor é forte.

É de lágrima


Eu me tornei um monstro. Um monstro desequilibrado. Um monstro desequilibrado emocionalmente. Emocionalmente porque chora. Porque chora a todo tempo. A todo tempo está triste. Triste porque...
Bem, voltemos ao começo.

Everything is okay.


Às vezes queria ser música. Abrigar em curtos versos tudo o que sinto, numa melodia doce e suave. Talvez assim, seria mais feliz. Talvez assim seria mais feliz enfim, sem mim.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Música.

Eu percebo que é cada vez mais difícil, que cada vez mais os espaços vão se ocupando e apertando tudo o que um dia era habitado de vento.
É difícil mudar algo que está gravado em mim. É difícil ter que suportar, pois já está apertado demais. Tudo está as tampas, e eu não posso mais fechá-la.
Eu precisava um pouco mais de paz, de sossego, de mim. Talvez, tudo o que eu precisasse agora, era entrar dentro da melhor música e ficar por lá até que eu me reconstrua, até que eu tenha forças pra tudo. Pra aguentar o com e o sem. E o que eu faço se não tenho?
Eu precisava realmente me reconstruir, pois o que se gravou em mim são coisas que não se somam com valores negativos. Eu não sei do que eu preciso, eu não sei o que pode me ajudar, se a unica coisa que me sustenta é a que me faz cair. Se eu pudesse retribuir de tombos, seria talvez justo, mas não, eu só posso retribuir o que eu penso em ter, o que eu quero pra mim e eu não posso mais dar algo que eu não posso ter.
É difícil viver, é difícil viver tendo que esperar e esperar cansa. Esperar cansa do meu coração já cansado, meu corpo já cansado. É difícil ter que aguentar, mas é o jeito.


"(...)às vezes queria ser música. Abrigar em curtos e versos tudo o que sinto, numa melodia doce e suave. Talvez assim, seria mais feliz, talvez assim minha dor" Vivis Vieira.

sábado, 29 de agosto de 2009

Mural jpg.

O horóscopo diz: romântica, sensível, desconfiada, ciumenta, determinada, criativa...

Apesar de eu não acreditar, ele nunca esteve errado. São alguns adjetivos tão obvios pra me definir. Se eu colocasse somente ele já bastaria. Mas aí, deixaria de ser eu. Deixariam de ser minhas palavras a dizer coisas que realmente são. Não uma descrição barata à todos os piscinianos existentes no mundo. Eu não preciso dizer somente o que é favorável a mim. Afinal, todos sabem e percebem naturalmente como sou. Não preciso esconder de ninguém meus sentimentos bons ou ruins, meus choros inúteis e repentinos, nem meu ciume, nem meus surtos. Eu não nasci pra ser nada. Hoje percebo isso impregnado dentro de mim... A certeza de que vim pra fazer o meu, pra ser eu. Apenas. Pra viver e deixar viver. Viver, a melhor palavra pra definir meu desejo momentâneo e eterno, ao mesmo tempo. Existir não basta. Faz bem aquele que gosta do que faz. Por isso, não valeria apena escrever isso tudo, se eu não fizesse valer as palavras que eu denomino minhas. Essas são minhas, sou eu. Eu fotografo os meus momentos como se fosse colar essas fotos num grande mural. No mural da minha vida e quando eu for somente um espaço na terra, eu saber que fui alguém. Alguém de nome, de significado, de bem. Ser realizado, já basta. Ser realizado e feliz.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Tempos Temporais.


Eu vivo uma poesia constante. Nunca vi um ponto final, apesar de tantas virgulas e novos versos ela sempre continua. Eu vivo uma poesia constante, eu vivo uma música sem fim, eu acho que vivo. Eu vivo a arte que faço, que vejo, que produzo. Que leio, que enceno, que entendo.
Que choro, que emociona o emocional tão frágil meu. Não me importo em chorar com aberturas de desenhos infantis, não me importo de chorar por baladas, não me importo em ser eu mesma. Não me importo em chorar quando todos dizem para eu não fazer. Quem foi que disse que chorar é ruim?
Nos últimos dias eu não tenho feito isso. Tenho aguentado firme. Talvez isso seja um grande erro, talvez eu goste de sofrer. O meu sofrimento esconde um fundo de prazer.
Talvez eu tenha feito algo, que é ouvir as musicas que me lembram você. Que é tentar saber de você, que é me magoar ao saber de você.
Eu vivo um filme sem roteiro, sem câmeras e ação. Eu vivo somente por viver. Se não for pra ser o melhor é melhor não ser. E como diz um velho amigo, ser é um verbo e como todo verbo tem seus tempos verbais.
Eu tenho meus tempos verbais, meus tempos emocionais, meus tempos temporais. Respeitá-los é uma boa pedida, mas tem que ser na medida. Nem muito, nem tão pouco. Apenas o suficiente para não fazer ninguém sofrer. Na verdade eu sinto falta de você.

domingo, 2 de agosto de 2009


A arte nos olhos dos que podem ver, aos grandes e sensíveis mestres que combatem moinhos de vento. As palavras ditas e as não ditas que mudam. A contradição e a certeza de um dia após o outro, a vida. O amor do coração dos puros e fracos que se entregam ao que sentem. Amante das coisas simples e singelas, mas valiosas e enriquecedoras. O canto do passarinho que nos lembra o amanhecer de um novo dia. A aurora, o vento, o crepúsculo que acompanha cada amanhecer. Os anjos que cuidam, que protejem. Os fortes heróis da infância combatendo o mal que não existe. As bruxas queimadas apenas por acreditarem no que queriam. Os grandes poetas, grandes revolucionários que morreram por deixar história. O grande Homem, o poder maior que veio a Terra para salvar a humanidade. As pessoas boas e más que enchem o mundo de nada. Os grandes criadores de grandes idéias e, mesmo que não seja grande é boa. Os que apenas reproduzem. Os que tem conteúdo, que marcam as palavras como carimbos de fogo. Os que não tem nada além do lamento diário. Os que apenas juntam palavras para transmitir ao mundo o que o mundo não vê. As águas que a escasses toma conta. O fogo que arde na mata verde. Os assuntos que se misturam. A vida que se deixa e nos deixa levar. As palavras que juntas descrevem uma só: Pensamento. O meu pensamento.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Casa de lençóis.


Quando era pequena, tinha sonhos diferentes das outras crianças. Eu não sonhava em ter um castelo de princesa, nem ser a Barbie. Eu sonhava apenas em crescer e morar em uma casa de lençóis.
Pequena, apenas um cômodo. Sim, sonho mais bobo. Mas com o passar do tempo fui percebendo o que a minha própria imaginação queria me dizer. Talvez ela queria me mostrar, que quando o tempo passa, as pessoas tomam o lugar das bonecas, mas o espaço continuara o mesmo. A boneca se tornara o alguém que escolhemos pra nos fazer feliz e conviver. E meu sonho da casa de lençóis apertada, será que daria pra duas pessoas? Foi então que eu percebi, que eu não precisava de mais do que aquelepequeno espaço pra ser feliz, afinal são nos espaços mais curtos das nossas vidas que conhecemos realmente as pessoas e a nós mesmos.
Eu encontrara alguém, só não sabia aonde encontrá-lo.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ossos de galhos finos.


Ainda uma criança. Uma criança que sonha apenas em ter sossego, memória fraca e som. A mente é meu pior inimigo, acredite. Ela não me deixa em paz, isso deixa-me cada vez mais louca e confusa. E nesses últimos dias, a ausência tem gritado tão forte a ponto de sentir partículas de lágrimas aproximando-se do meu rosto. Não deixei-as escorrer, afinal faltara apenas alguns dias para isso ter fim. Tudo tem um fim, pois eu não aguentaria por muito tempo, eu não aguentarei. Na verdade, invento meus próprios sonhos, afim de pensar por alguns instantes que meu desejo se tornou realidade. Mas está longe, perto do impossível de acontecer. As vezes sinto vontade de sumir no mar de lágrimas que eu mesma criei entre quatro paredes. Talvez isso tudo seja apenas tédio. Depressão por ver as coisas mudando, medo do futuro, dos meus próprios planos. Medo das calças não apertarem mais, e adoecer. Sim, eu tenho medo. Mas não faria algo prejudicial a mim mesmo... ou faria? Talvez eu não consiga compreender e diferenciar ainda... Eu tenho uma terapia, minha paixão pelo que faço, mas ultimamente isso vem me matando. Meus olhos pesam, minha cabeça parece estar sendo queimada por um laiser e o estômago só responde a mente queimada e não me obedece mais. Eu queria parar de tremer quando meus nervos afloram. Isso realmente me atrapalha, me preocupar demais. Levar tanto em consideração... dar tanta consideração. Pra quê, pra quem? Desculpe, só me sinto frágil, sou frágil. Forte pros que vêem, pros que ajudo. Mas aos olhos de dento são ossos de galhos finos a ponto de uma pipa quebrá-lo com o vento. Eu não gosto de ser assim, talvez o tempo me cure, talvez ele só piore. Mas não se preocupe comigo, creio que não tens pensado nessa hipótese. Mas eu não preciso, não de caridade. Apenas bons ouvidos e entendimento. Você verá que ainda não fiquei tão louca assim, eu não sou tão louca assim... É a saudade, essa saudade que me faz voltar ao meu ponto fraco. Você me fez tão forte e eu preciso disso. Ah... se fosse sólida a saudade, nossos quartos estariam cheios.

domingo, 5 de julho de 2009

Meu Deus... o que está acontecendo comigo? Estou sumindo dentro das roupas, dentro de casa, dentro dos outros... eu estou sumindo.
Não sei, talvez seja estas músicas velhas que me deixam assim. Ou uma experiência velha? Eu não entendo como fui cair nessa armadilha novamente. É perigoso, doloroso ou melhor, prazeiroso.
Eu me encomodo, confesso. Talvez uns óculos melhorem essas dores na cabeça e a ânsia de vômito. Aha, que nojento. Mas é, estou virando algo estranho, um estranho algo. Um ser estranho no meio de outros vários.
Quem se importa? Se você esquece de acordar, de viver, dos dias, das noites... Ninguém além de você mesmo.


(Diminuindo a frequência)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Basta.


É mais um dia que nasce, nessa contagem desnecessária. É mais uma certeza de que cada dia que passa algo cresce e não é visível aos olhos alheios. É algo que cresce por dentro, de dentro e para dentro.
Só quem ama sabe, que o sofrer torna-se prazer. Que esse sentimento egoísta faz bem, doar suas melhores partes para alguém sem esperar sua recompensa, mesmo que doa. Ter uma razão ao acordar, ao ver o dia nascer. Ter a certeza de que terá algo te esperando.
Espelhar-se em alguém, virar idolo e fã. Virar rei e súdito. Ser mil e ao mesmo tempo ser um só...
Não é preciso complicações de histórias de fadas, nem de grandes filósofos para interpretar com palavras. Basta o dia-a-dia, a convivência. Basta um "eu te amo". Basta.
É nos pequenos detalhes, gestos, jeitos, que vemos, que sentimos, que temos a motivação de todo o ser humano. Amar e ser amado, ter alguém ao seu lado. Ser feliz e amar, basta.


segunda-feira, 1 de junho de 2009

Contradição.

Se choramos quando estamos felizes...
por quê não sorrimos quando estamos tristes?

Os olhos mentem dia e noite a dor da gente.

Home is where the heart is.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Bons dias.

É tão dificil assim, falar de si quando tudo está bem?
É, tudo está bem. Dá pra acreditar? Algo que parecia tão utópico, há alguns dias atrás, hoje é a minha realidade.
Na verdade, não sei se estar normal, significa estar bem. Algumas frestas de emoção e alegria invadem meu coração, aos poucos. Mas logo após somem.
Acho que eu não estou bem... na real, eu estou normal. Mas estar normal não é tão ruim assim. Sentir essas frestas é uma sensação única. 


Eu não quero perder meu tempo estando normal. Eu quero abrir as janelas todas, de emoção e alegria. Eu tenho algo que faz isso comigo. Eu tenho algo que está a todo tempo comigo. Sim, eu posso.

sábado, 9 de maio de 2009

Mãe


Às vezes falamos tanto, expressamos tanto pra outras pessoas, mostrando todo nosso sentimento para as mesmas, que deixamos de falar certas coisas, praquelas pessoas que estão ao nosso lado à todo momento. É o que eu quero falar, é o que eu quero mostrar à todo mundo o que eu sinto, por uma pessoa que não tem palavras pra descrever, pois ela é simplesmente tudo, e sem ela, nada existiria.

Mãe...

Mãe é uma coisa tão flexível. Ao menos para mim, mãe é o início é o meio e o fim.
O inicio da sua vida, o meio da sua história e o fim de tudo aquilo que se pode dizer para uma pessoa.
Não se tenho palavras para descrever, mas eu precisava dizer.
Não é só porque é o teu dia, não é só mais uma data com o teu significado. É mais um dia, é mais um ano que você não me desampara, não me deixa só, não me deixa...
Ah mãe, quantas coisas passamos, é diário.
Risos, choros, tristezas e alegrias. Mais um que outros, mais outros que uns. Todos se tornaram momentos e hoje, mãe, eu te agradeço por cada um deles.
Por ter me feito assim, por me moldar assim, com todo o teu amor, com todo o teu carinho e dedicação. Eu tenho certeza, de todos esses anos da minha existência, que Deus colocou a mãe certa pra mim. Não poderia ser outra, não mesmo.
É isso que me motiva, é isso que me alimenta e dá força.
Mãe, eu te amo. Você é simplesmente tudo pra mim, desculpa por não conseguir falar mais, porque é difícil falar de alguém que se ama demais.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

The comedown.

Todas as noites tenho virado um monstro entre quatro paredes. Entre meus ombros e a minha cintura, sinto um buraco enorme, que toda vez que meu coração pulsa ele aumenta. Meus braços são lentos e trêmulos, deixando minhas mãos frias. É um vazio sólido, parece ter somente o buraco, sugando tudo o que existe por perto, deixando somente suas pulsações. Não sinto dor em andar, ou até mesmo um soco não doerá. Tremo, sinto frio e estou suando. Sinto-me fraca, incapaz de compreender o que está havendo em minha volta. "Você sempre volta com as mesmas notícias, eu queria ter uma bombá..." É a unica frase que ecoa. Acho que não estou voltando, continuo parada, fria, trêmula, enjoada, com um buraco no estômago, dor que não passa, é física, mas por quê? Outra bolinha nasce na minha mão e descobri que elas são stress. Que engraçado devo estar preocupada com o que eu nunca soube. Você está bem? Como deve estar se sentindo? O que acha disso tudo? Perguntas que não terei respostas, porque elas podem doer. Não tenho paciência, sou como uma criança inquietante à espera do seu brinquedo, com pais pobres sem condições de dar-lhe aquele brinquedo. Não considere, responda. Viva, fale, seja feliz, faça o abominante, esqueça, seja. Um dia, tudo isso passa, mas não pergunte-me quando nem para quem.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Por que não nascemos pra amar somente uma pessoa e a certa? Sabe, que oque eu aprendo na vida, nunca aprendi na escola onde as tias do jardim falavam que não podíamos machucar, magoar o próximo, muito menos quem amamos.
Por que pessoas são tão cegas, tão sujas, tão submissas, quando você pensa que conhece, PÁ, toma na cara porque ninguém mandou você confiar em um ser humano.
Eu sinto uma dor bem no meio do meu estômago e eu sei que não é fome nem outra coisa. Eu tremo, não é de frio nem eplepcia. Você faz eu me sentir o mais idiota dos seres, o mais abominante, o mais sujo palhaço que existiu.
Será que a sua mãe não lhe dizia que coração dos outros é terra que ninguém pisa? Poupa-me de seus lamentos, que o único que está lamentando ocultamente sou eu, enquanto todo o resto ri e se diverte às minhas custas.
Ninguém viu, eu ia ao escuro do mundo, ao mais oculto, para buscar o que você queria. Eu sempre estive aqui, por que nunca abristes teus olhos? Por que deixa influenciar tão facilmente, é uma criança à beira de um rio cheio de jacarés famintos.
Não, eu não quero me prender a essa dor, a esse passado, a esse arrependimento que não é meu. Por que comigo, por que hoje.... por que? Eu não consigo entender, porque as coisas se viraram conta mim. Eu nunca fiz nada de errado pra elas, e eu simplesmente perdi tudo. Tudo o que eu amava, tudo o que eu tinha, qualquer pouquinho de felicidade que me restava escorreu pelo ralo, se foi. Por conta de quê?
Palavras? As minhas inumeras, sumiram. Palavras são areias do deserto, se vão porque o vento leva. Eu prefiro nem saber o que eu fui pra você... eu prefiro nem saber o tamanho da sua felicidade ao saber que não tens mais a quem sentir-se culpado, ou preso.
Seja feliz, viva, com quem realmente é bom pra você. Porque se o tempo não te mostrou quem sou eu, você nunca mais saberá o que eu tinha guardado pra te dar.

sábado, 25 de abril de 2009

Amanhecer.

O dia amanheceu. Eu respiro fundo o ar puro da minha cidade poluída.
Eu não dormi essa noite, novamente. Sou só eu e minha câmera, a fotografar a coisa mais espetacular do mundo, exposta à todos, sem diferença, todos os dias.
Eu penso que essa seja a minha tese, a minha base.
Vejo a mesma cena, por alguns minutos, e espero o dia todo para revê-la. Todos os dias é diferente, acredite.
Penso, é coisa de Deus mesmo. Eu descobri que as paredes da casa Dele são azuis.
As nuvens dançavam para mim e para a minha câmera, capturando todo seus pequenos movimentos...
É divino, é o tecer dos anjos, do meu anjo.
É o amanhecer.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Motivo.

Eu tenho dois braços, uma mente. Tenho uma boca e um coração, tenho você. Dois braços para construir, uma mente para pensar, uma boca para expressar, um coração para amar, e você para dar o melhor do meu ser.
Uma vez eu perguntei ao céu, se um dia eu encontraria alguém que me fizesse parar no tempo. E ele não respondeu. Outrora eu perguntei, se eu encontraria alguém que fizesse a diferença na minha vida... mais uma vez não tive resposta.
Um dia, cansei de perguntar. Deixei acontecer, porque sempre quando menos esperamos algo acontece e muda completamente nossas vidas.

Eu estava certa.

Esse algo tão esperado transformou-se em alguém.
O alguém que hoje faz a diferença, faz o tempo parar. Que dá sentindo e rumo aos meus braços, à minha mente, boca e coração.
Que na dor e na alegria é o estopim. É o que cada sentido precisava para fazer sentido.
Amor.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Hoje eu esqueci de te dizer, que foi muito bom ter te conhecido.
Hoje eu esqueci de dizer as palavras que lhe dizia todos os dias.
Amanhã, não será como os outros dias, nem como hoje.

Amanhã, eu não estarei mais aqui.
Amanhã, não serão as minhas palavras que entrarão pelos seus ouvidos e o deixarão refletindo.

Hoje, foi um dia difícil.
Na verdade, eu não esqueci de te dizer, acho que preferi não dizê-las.
Como seus dias serão sem mim ? Como seus dias serão ?

Eu me preocupei a vida toda contigo e agora é minha hora de partir e eu não sei como vai ser.
Eu ouço uma música, eu vejo um filme de recordações que das muitas vezes me vejo sozinha.
Acho que ele quis me mostrar o quanto eu me doei a você.
Acho que ele está me ensinando a viver sem você.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Não vire um mostro para arrancar o soriso de alguém. Não seja o mocinho, nem mesmo fazer careta. Dor é dor. Felicidade não é contínua, muito menos a dor.
Faça alguém sorrir, sorrindo.
Sorria, isso basta.

"A brisa me traz fotos cerebrais que eu tirei dos bons e maus momentos que vivi."

Não peça-me para ficar feliz. Não peça-me para sorrir ou esquecer.
Não peça-me o impossível, pois ferida aberta arde e fere.
Um dia passa. Um dia me erguerei e saberei que nada nessa vida é para sempre, nem ela mesma.

"O tempo passa, a pele enrruga e o que foi já não é e nem voltará a ser."


Tempo difícil de viver, a respiração é pesada e o nó na garganta atormenta minhas noites sem dormir. Foram dias de luta, sem saber que rumo seguir. Todos somem, até quem mais lhe dava forças apenas por existir.
Palavras já não eram suficientes para confortar tamanho aperto e o nó na garganta aperteava-me na hora de ir.
Qualquer esforço era banal, as mágoas estavam estampadas em meu rosto mas ninguém conseguia enchergar. Era a minha dor, o peso da minha cruz.
Eu chorei, eu dormi... eu vivi.

"Não odeio essa fase pois, pude ver e perceber que sou muito maior que a necessidade de ser. "

quarta-feira, 18 de março de 2009

60, hora do planeta!

Olá, meus queridos.
Hoje estou aqui pra tratar de uma causa digníssima. Acho que todo o ser humano do século 21, têm conciência do grande problema que nosso planeta está vivendo. Sabemos também, que basta a nós mesmos, seres humanos reverter essa situação.
A WWF elaborou um movimento e hoje, este mesmo movimento é uma causa mundial. Uma causa mundial contra o terrível, aquecimento global.
Um ato simbólico, porém, mudialmente reconhecido como uma linda forma de combatermos esse problema de uma forma marcante.
Estou aqui para convidá-los, no dia 28 de março às 20:30. Apague as luzes, nem que seja da sua sala, do seu quarto. Apague! Lembre-se que você faz parte dessa corrente que envolve todos do mundo, não importa a nacionalidade, somos todos iguais, em prol de uma só causa.

60, HORA DO PLANETA!



O meu muito obrigada. Eu ainda acredito que exista pessoas concientes no Brasil.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A vida dela.

Nunca foi exemplo pra ninguém. Por quê seria agora ?
Estão lhe cobrando contas que não fez. Estão cobrando juros, não.
Não espere que eu vá pagar isso -disse ela.
Afinal, não era dinheiro que eles queriam. Não mesmo. Tempo.. ela sempre falava isso. Mas ela sempre dizia em fim de frases. Como se todas as frases fossem um conselho ao vento.
Talvez fosse mesmo, sabia. Adoravam quando dizia isso.
Ela era sábia, sem saber. As palavras certas nas horas certas, era o que todos diziam. Ela conseguia.
Tinha tantos defeitos. Ninguém tem a obrigação de ser perfeito, afinal.
Mas ela era realista. Via sua realidade flutuando nas nuvens e ainda conseguia por o pé no chão.
Transportava-se fácil, da Lua para a Terra. Sempre viajando em seus pensamentos. Com um grande peso no coração.
Nunca sabia o porque de tanta dor. Alguém lhe diz algo, opiniões sobre as suas próprias, e ela entra em profunda reflexão.
Seus sonhos são tão simples. Todos sabiam que ela pode conseguir, ah se pode.
Essa vai longe, dizem.
Uns duvidam, mas no fundo sabem que aquela força de vontade ali, vai à China e volta em um dia.
Ela também sabe que pode conseguir. Aquela ali é dura na queda. Pode tremer, mas não cai. Se quer mesmo corre atrás, é o que ela faz.
Quando era criança, a vizinhança a conhecia como garganta de ouro.
Aquela cantav Aguinaldo Raiol como uma maritaca falante. Ninguém calava a boca daquela criança e seus ursos de brinquedo.
Sim, ela jurava que eles conversavam com ela. E quando falam para ela hoje, sobre o que ela dizia do Paulinho (seu amigo imaginário) ela ri.
A menina cresceu e seus amigos são reais.
Escola nunca foi um grande problema. O problema mesmo era seu incrível gosto de dançar em cima das cadeiras ou até mesmo a bela cantoria da música da época "o pinto do meu pai".
Ela adorava aquela música, até cantar e requebrar com sua amiguinha. Acho que quem não gostou dessa brincadeira foi a mãe da menina, ao ver sua filhinha dançando "o pinto do meu pai" e requebrando até o chão.
Ela tomou tal trauma da música que preferiu, aos seus sete anos de idade ouvir a Radio Cidade, a radio rock.
A partir dali, aquela pequena criança. Que ia e vinha de van, com sua mochila aos ombros, ouvia suas músicas, e dali formara sua personalidade.
Amou, fez amigos, inimigos não... Essa queria mesmo, era poucos. Talvez nem tenha, até hoje. Ela sempre achou a palavra inimigo muito forte. Mas enfim, ela foi vivendo na sua vidinha mediocre de sempre.
Foi crescendo e surpreendendo a todos com seus gostos. Todos achavam que era fruto da idade. Mas não, ela estava realmente criando traços da sua personalidade e cravando-as nas pessoas que ali a rodiavam.
Hoje todos sabem, do que ela gosta do que ela detesta. Mas as vezes ela surpreende, sabe!
Ela, está prestes a virar uma mulher. Uma grande pequena mulher.
Arruma seus cachos nas pontas do cabelo como se fossem fitas. E sua franja, tão bagunçada... ninguém entendia seu cabelo nem essa sua moda, era pra ficar arrumado ou bagunçar tudo, oras?
Por fim, terminava seus dias à frente de um computador ouvindo sua música preferida.
Seus pais não a entendiam. Pra que tanto grito em uma música ? Mas ela gostava, achava aquilo uma grande arte.
Sua mãe falava que era coisa do demo,e seu pai a olhava assustado, mas no fundo a compreendia. Eles já foram adolecentes, sim.
Seus amigos, eram presentes sim. Mas não como ela queria, confessa. Sempre na frente do seu computador, conversava com eles. E se sentia muito só, pois seus amigos, seu amor não podiam a ver. Afinal, grande parte deles eram virtuais.
Ela ficava profundamente triste, pois não sabia se viria eles alguma vez. Mas preferia não pensar muito sobre perdê-los algum dia.
Ela foi crescendo mais ainda, e soube dividir seus medos de vontades e seus sonhos de seus anseios.
Realmente, acreditamos que ela aprendeu as coisas sozinha. Era incrível como conseguia fazer certas coisas sozinha. Não que ela não pudesse, mas não era digno de uma menina de apenas 14 anos. Essa realmente era precosse.
Ela estava prestes a realizar um sonho. Essa sim, adorava arte.
Amava música ao ponto de tentar imaginar sua vida sem ela e via que não haveria graça alguma. Gostava também de apreciar paisagens, as belezas... Descobriu um dom. Ela gostava mesmo era fotografar. Ela olhava algo e via uma bela fotografia, até em um muro velho, uma janela aberta. Ninguém entendia muito bem, mas ela dizia que era a arte.
Quando ficava triste, não tinha muito ao que recorrer. Ela gostava mesmo era de se recolher. Pensar...
Sabia que ninguém podia ajudar, afinal era a sua vida, ela quem divia tomar suas próprias decisões idependente do que fosse.
Ela aprendeu errando, aprendeu vivendo, aprendeu amando. Apendeu sofrendo, mas aprendeu.
Ela é forte pra isso, prefere viver intensamente, por a sua cara a tapa, do que redimir-se. Ter medo e não encarar uma aventura.
Ela estava entrando em uma nova fase.
Ela descobriu que não precisava de alguém que lhe dissesse que a amava, não como mulher, não falsamente.
Ela aprendeu que amor é um só, que palavras são complexas demais pra saber quando se é verdadeiro...
Estava aprendendo a amar, saber amar e deixar que a amassem. Ela não achava tarde, nunca é tarde para o amor. Nós não amamos uma pessoa, mas sim encontramos o amor nela. E ela colocava uma coisa em sua cabeça... se num durou, foi porque não havia amor suficiente para ela. E aquele tempo era escasso demais pra tamanha fome de viver que ela tinha.
Ela acabara de descobrir que a vida estava lhe abrindo as portas.
Pegou sua mochila, calçou seu allstar branco cano médio, deu tchau e fechou a porta.
Ela estava indo em busca do seu futuro. Onde ela estava indo procurá-lo ? Ninguém sabia, nem ela mesma.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Reação.

Se chorei foi porque
senti.
Se sorri foi porque
gostei.
Se dormi foi porque
cansei.
Se fugi foi porque
tive medo.
Se fiquei foi porque
queria mais.
Se gostei foi porque
era bom.
Se acabei foi porque
realmente tudo tem seu tempo.
Tudo tem sua reação.
Nenhuma música é pra sempre.
Todos os livros têm sua ultima página.
Tudo tem seu tempo,
o nosso esgotou-se.
Por que?
Eu sei. E você ?
Você, provavelmente ainda está tento sua reação.

Morte.


Não entendo por que você não gosta que eu fale essa palavra. Pra quê tanto bates nessa madeira?
Um dia eu morrerei, ué. E você também.
Eu só falo isso agora, porque tenho medo, como você.
Mas meu medo é diferente.
Meu medo é de ir embora e todos não souberem o que realmente eu sinto por cada um. E você ? Saberá o que eu sinto por ti quando eu morrer ?
E o mundo ?
Verá tudo o que eu tenho pra mostrar ?
Meus olhos ainda tem muito pra chorar e meu riso pra sorrir. Meus pés o que andarem e meu coração o que sentir. Minha boca pra falar e minha vida pra existir.
Não quero ser uma pessoa vazia.
Eu sei que não sou. Pelo menos pra você eu fui ou sou
ou serei alguma coisa.
Não quero apenas deitar-me debaixo da terra.
Eu quero um novo começo, mesmo que esteja no fim.
A morte não é o fim. Não pra mim.
Não pra nós.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Eterna aprendiz.

Antes eu corria, para vencer o tempo. Eu realmente viva uma maratona. Ele ia me ganhar um dia, cedo ou tarde. Eu não me conformava. Por que ele não parava ? Talvez não goste de perder.
Depois parei, pois cansei. Percebi que ninguém vence o tempo, porque ele é o único que vence tudo. E ele não perderia nada. Só algumas virgulas e uns acentos. Mas as palavras continuavam.
Percebi que o tempo usa óculos é calculista e frio. Como um gelo deslizando sobre o mármore. Nunca tendo início ou fim. Era ele quem ditava suas próprias regras, obrigando a todos seguí-las. Essa é a verdade: ele manda. E eu, humilde criatura cometendo tal proeza ? Aprendi que quando caminhamos, temos que respeitar nossos passos. Nunca devemos dar um passo maior que nossas pernas possam alcançar. Mas na verdade, eu aprendi que tudo na vida é passageiro. E tudo o que realmente nos resta, é tempo. Pra quê tanta pressa ?

Querendo ou não, depende de quem vê.

Querendo ou não, a vida toma rumos que não sabemos onde pode seguir. Contrariando nossa vontade, em benefício dos outros. Depende de quem vê...
Querendo ou não, sempre haverá dias de chuva quando queremos ir à praia. Contrariando mais uma vez nossa vontade, em benefício dos outros. Depende de quem vê.
O que é bom pra você, talvez não seja pra mim, realmente. Depende de quem vê.
Querendo ou não. Eu olho pela janela e vejo a lua. Contrariando a vontade dos outros, em meu benefício. Amanhã será um novo dia. Depende de quem vê...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Nostalgia.

Sabe quando você está quase pegando no sono, ouvindo uma rádio chata, com músicas chatas... e de repende.
CARAAAAAMBA, QUANTO TEMPO.
É, aparece aquela música que você ouvia nos tempos de moleque. Ou até mesmo aquela que na época, você vibrava ao ouvir mesmo que tenha ouvido poucas vezes...
Pois bem, essa semana várias músicas me apareceram e me fizeram relembrar vários fatos da minha vida. Coisas simples, mas que batem uma saudade tão forte que ao ouvir essas músicas, parecem que voltamos no tempo e estamos com aquela mesma sensação...
Enfim, espero que alguma dessas músicas também tenham feito parte de vocês, e sejam tão simbolicas, quanto pra mim.

Closing Time - Semisonic.


True - Spandau Ballet.


Bluid - The Housemartins.


Stay on these roads - A-ha.



(Sim, essas músicas não são do meu tempo, mas por influência dos pais e a grande influência das rádios, me permitiram conhecer tais obras)

domingo, 25 de janeiro de 2009

Escutar...

Domingo, 25 de janeiro. 08:03 da manhã.




Irei embora. - disse ele.
Então vai, e nunca mais volte aqui. - disse ela, sua mente.

Então, foi-se embora, deixando sua mente.
De tanto caminhar sem rumo, encontrou pelo caminho sua alma. Fazia tempos que ele não a via. Afinal, ele deixou sua alma para seguir sua mente.

Alma querida - disse ele.
E ela lhe deu as costas.

Foi quando avistou de longe, se coração. Muito dolorido e machucado, chegou perto dele e disse:
Finalmente,
me escute.

Música: Fall For You - Secondhand Serenade.
http://www.youtube.com/watch?v=FKi125iqnFg

O tempo escoa como areia.

Domingo, 25 de janeiro. 07:56 da manhã.



Bom dia! Durma bem.
É isso que digo e dizem meus amigos.
Estranho ? Talvez.

Fique, tome mais uma. Afinal, ainda é cedo, cedo demais.
Cedo para fechar os olhos e esquecer que há tantas coisas para escrever em um pedaço de papel de pão.
Escrever doi o pulso. Só não sabia que escrever doesse tanto quando estamos bêbados...
... dopados de sono, esperança e medo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Pequenino.

Sexta-feira, 23 de janeiro. 02:36 da madrugada.

Ouve-se choros e gemidos. Percebe-se presença entristecida.
Todos querem saber, o por quê de tanto sofrimento, ora essa.
Mas ninguém sabe, ninguém vê. É choro de dentro, é choro do coração. Quanta cobrança, pequeno coraçãozinho. Quanta angústia. Pare já, pare você.
Não, não pare de bater, pequeno coraçãozinho. Encherga as cores, volte a viver. Venha ver, o sol já se pôs.
Já foram dormir, vá!
Não, não vá. Fique. Ouça a música.
Ela toca por você. Não...
"Don't think back, don't think back on me at all just let me go."

Descrobre coração, descobre o que te faz chorar. É a tua alma que grita.
Você quer mudar, eu sei. Não...
Acredite, você pode! Não, não se torture, pequenino.
Esqueça o que te faz mal, pequenino. Não...
Você pode, é seu. Toma-te. Sim... você pode.
"Don’t believe that it’s better When you leave everything behind"