O dia amanheceu. Eu respiro fundo o ar puro da minha cidade poluída.
Eu não dormi essa noite, novamente. Sou só eu e minha câmera, a fotografar a coisa mais espetacular do mundo, exposta à todos, sem diferença, todos os dias.
Eu penso que essa seja a minha tese, a minha base.
Vejo a mesma cena, por alguns minutos, e espero o dia todo para revê-la. Todos os dias é diferente, acredite.
Penso, é coisa de Deus mesmo. Eu descobri que as paredes da casa Dele são azuis.
As nuvens dançavam para mim e para a minha câmera, capturando todo seus pequenos movimentos...
É divino, é o tecer dos anjos, do meu anjo.
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