quarta-feira, 29 de abril de 2009

Por que não nascemos pra amar somente uma pessoa e a certa? Sabe, que oque eu aprendo na vida, nunca aprendi na escola onde as tias do jardim falavam que não podíamos machucar, magoar o próximo, muito menos quem amamos.
Por que pessoas são tão cegas, tão sujas, tão submissas, quando você pensa que conhece, PÁ, toma na cara porque ninguém mandou você confiar em um ser humano.
Eu sinto uma dor bem no meio do meu estômago e eu sei que não é fome nem outra coisa. Eu tremo, não é de frio nem eplepcia. Você faz eu me sentir o mais idiota dos seres, o mais abominante, o mais sujo palhaço que existiu.
Será que a sua mãe não lhe dizia que coração dos outros é terra que ninguém pisa? Poupa-me de seus lamentos, que o único que está lamentando ocultamente sou eu, enquanto todo o resto ri e se diverte às minhas custas.
Ninguém viu, eu ia ao escuro do mundo, ao mais oculto, para buscar o que você queria. Eu sempre estive aqui, por que nunca abristes teus olhos? Por que deixa influenciar tão facilmente, é uma criança à beira de um rio cheio de jacarés famintos.
Não, eu não quero me prender a essa dor, a esse passado, a esse arrependimento que não é meu. Por que comigo, por que hoje.... por que? Eu não consigo entender, porque as coisas se viraram conta mim. Eu nunca fiz nada de errado pra elas, e eu simplesmente perdi tudo. Tudo o que eu amava, tudo o que eu tinha, qualquer pouquinho de felicidade que me restava escorreu pelo ralo, se foi. Por conta de quê?
Palavras? As minhas inumeras, sumiram. Palavras são areias do deserto, se vão porque o vento leva. Eu prefiro nem saber o que eu fui pra você... eu prefiro nem saber o tamanho da sua felicidade ao saber que não tens mais a quem sentir-se culpado, ou preso.
Seja feliz, viva, com quem realmente é bom pra você. Porque se o tempo não te mostrou quem sou eu, você nunca mais saberá o que eu tinha guardado pra te dar.

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