sábado, 29 de agosto de 2009

Mural jpg.

O horóscopo diz: romântica, sensível, desconfiada, ciumenta, determinada, criativa...

Apesar de eu não acreditar, ele nunca esteve errado. São alguns adjetivos tão obvios pra me definir. Se eu colocasse somente ele já bastaria. Mas aí, deixaria de ser eu. Deixariam de ser minhas palavras a dizer coisas que realmente são. Não uma descrição barata à todos os piscinianos existentes no mundo. Eu não preciso dizer somente o que é favorável a mim. Afinal, todos sabem e percebem naturalmente como sou. Não preciso esconder de ninguém meus sentimentos bons ou ruins, meus choros inúteis e repentinos, nem meu ciume, nem meus surtos. Eu não nasci pra ser nada. Hoje percebo isso impregnado dentro de mim... A certeza de que vim pra fazer o meu, pra ser eu. Apenas. Pra viver e deixar viver. Viver, a melhor palavra pra definir meu desejo momentâneo e eterno, ao mesmo tempo. Existir não basta. Faz bem aquele que gosta do que faz. Por isso, não valeria apena escrever isso tudo, se eu não fizesse valer as palavras que eu denomino minhas. Essas são minhas, sou eu. Eu fotografo os meus momentos como se fosse colar essas fotos num grande mural. No mural da minha vida e quando eu for somente um espaço na terra, eu saber que fui alguém. Alguém de nome, de significado, de bem. Ser realizado, já basta. Ser realizado e feliz.

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